Mayara ao vivo no lançamento da coletânea Recife Lo-Fi Volume V na Mansão do Amor. |
Por Madgiel Araujo
Você sabia que a quinta edição da coletânea já tá no ar? Clica aqui lá pra ouvir!
A festa de lançamento ocorreu dia 20 de maio na Mansão do Amor, um bar bem legal que fica no Recife Antigo. A noite contou com o talentoso Jonatas Onofre, o surpreendente DJ Giluke, a incrível Diablo Angel, e a ilustre Mayara Pera, uma moça super legal que nos concede essa entrevista!
Você pode conferir o som da Mayara pelo You Tube
Para quem não teve a graça de conhecer sua pessoa, quem é você?!
Segundo minha certidão de nascimento, Sou Mayara, baiana, aquariana e de 1990.
O que te trouxe à Recife?
Eu fui obrigada a vir. Eu odiava essa cidade. Mas eu explico. Sai de Euclides da Cunha com 2 anos, com meus pais e meus irmãos. A gente foi morar em aguas belas, depois fomos morar em Arco Verde, que foi onde aprendi a tocar violão, e em 2004 viemos pra cá para minha irmã fazer faculdade, e eu tive que vir. Eu achava esse lugar um inferno. Mas depois fixei de um jeito que não consigo passar muito tempo longe. 💜
E como a música entrou na sua vida?
Em casa. Meu pai tocava violão, e ensinou pro meu irmão, que depois tentou me ensinar, mas ele não era muito paciente e nem eu muito aplicada, aí não deu muito certo, tive que me virar. Minha mãe canta, só em casa, porque é tímida. E minha irmã que era a única que não tinha dom pra musica, de uns anos pra cá, se atreveu a aprender sanfona.
E como aconteceu de você participar uma banda?
Vamos começar a falar de trauma agora. Minha primeira tentativa de ter uma banda, me lembro da minha mãe ir me buscar na porta do estúdio e dizer "não quero você em bandaaaa, sua muleca". Na segunda tentativa deu mais certo, os meninos eram da igreja católica, então na cabeça dela era de boa. Aí eles me demitiram e foi quando formei a Lulu Champagne que era uma banda só de meninas, a gente tocava autoral, a gente era ruim pra caralho, e a gente se divertia muito.
E como a música entrou na sua vida?
Em casa. Meu pai tocava violão, e ensinou pro meu irmão, que depois tentou me ensinar, mas ele não era muito paciente e nem eu muito aplicada, aí não deu muito certo, tive que me virar. Minha mãe canta, só em casa, porque é tímida. E minha irmã que era a única que não tinha dom pra musica, de uns anos pra cá, se atreveu a aprender sanfona.
E como aconteceu de você participar uma banda?
Vamos começar a falar de trauma agora. Minha primeira tentativa de ter uma banda, me lembro da minha mãe ir me buscar na porta do estúdio e dizer "não quero você em bandaaaa, sua muleca". Na segunda tentativa deu mais certo, os meninos eram da igreja católica, então na cabeça dela era de boa. Aí eles me demitiram e foi quando formei a Lulu Champagne que era uma banda só de meninas, a gente tocava autoral, a gente era ruim pra caralho, e a gente se divertia muito.
Mayara ao vivo no Burburinho. |
Mas e como surgiu o seu projeto solo?
O projeto solo foi um couro de pica da porra. Quando a Lulu Champagne acabou, de forma nada pacífica, foi na mesma época em que eu tinha terminado um relacionamento, e ai fiquei muito fodida. Ficava compondo em casa, ia pra shows de amigos, mas tava morgada pra fazer som. As pessoas perguntavam e eu enrolava. Depois que conheci meu marido, casei, tive um menino atrás de outro, foi quando ele começou a me convencer a gravar umas coisas em casa. Gravamos áudios na madrugada, tiramos sons juntos, até que ele montou os equipamentos na área de serviço e jogou o vídeo na internet. Aí eu me empolguei de novo. Mas era algo que eu queria a longo prazo. Mas Zeca chegou com o convite do evento Recife Lo-Fi. Aí me juntei ao resto do bando. Começou a aparecer um monte de gente interessada em ajudar nesse projeto, o que me deixa ainda mais feliz e motivada.
Como você conheceu o Recife Lo-Fi?
Esse projeto eu conheço desde que Zeca engravidou dele. Já participei de uma ou duas edições como publico, mas só esse ano que meti a cara pra cantar.
E como você vê o projeto e o meio musical independente?
Eu gosto dessa ideia de buscar novos sons autorais, de incentivar as pessoas a mostrarem sua arte musical independente de como o som seja captado. Recife Lo-Fi dá esse espaço pra pessoa chegar lá e mostrar, sabe? Ninguém pergunta quem você é, ou quem você conhece, o que importa é o que você faz de som e pronto. O meio musical independente em Recife, hoje em dia você conta nos dedos o numero de trabalhos autorais, a maioria da galera toca cover. Pra tu ser um artista independente, tu tem que ter grana, amigo famosinho e tocar em outro estado pra ser reconhecido na sua terra. Eu acho isso uma bosta? Acho. Vou fazer igual? Vou.
Falando nisso. quais são seus planos para o futuro?
Gravar o EP, julho vou viajar, depois show de lançamento, depois vou tocar, ano que vem quero gravar um disco bem lindo, depois quero, tocar mais, compor mais. Acho musicalmente isso.
E o que podemos esperar nesses próximos trabalhos?
Eu não sei. Nem eu to esperando. Eu só vou lá e vou fazer. Se todo mundo escutar a minha música com o coração, eu já terei alcançado boa parte do meu objetivo.
O que te inspira a fazer música?
Depende. Normalmente eu escrevia quando tava triste, eu tinha dificuldade de escrever musicas em momentos felizes. Era mais a base de tristeza, ou raiva, ou tiração com alguma coisa. Mas hoje em dia consigo falar de amor e escrever letras mais felizes. Recentemente compus uma musica pro meu filho, Dom. A gente lançou no dia 11 de junho, no dia do aniversário dele de 2 anos. Espero que quando ele crescer, não me ache cafona.
Como tem sido a recepção do seu projeto por meio do público?
Melhor do que eu esperava. No show da Mansão do Amor deu mais gente do que eu esperava, e pra minha surpresa, as pessoas cantaram as musicas que eu tinha postado anteriormente, e foi lindo.
Que outras coisas você faz além da música?
Eu cuido dos meus filhos, da casa, da comida, do marido, de mim.
O que você tem ouvido, e o que tem de bom pra indicar?
Além de Mundo Bita e Palavra Cantada que é de lei aqui em casa. Eu escuto as mesmas coisas sempre. Roberto Carlos, Celly Campello, Raul, mutantes, Rita, Caetano,Gil Recentemente eu ouvi o novo EP de Helton Moura. Tá muito lindo, muito sincera a música dele. E tem um outro rapaz que eu achei incrível uma musica especifica dele: É Igor de Carvalho, a música é Samba de Todas as Crenças.
Que dica você faria pra quem tá começando?
Na verdade se alguém que tiver começando receber uma dica, que me diga, porque eu também to começando.Eu, sinceramente, não tenho a menor noção do que eu to fazendo, eu sei que tô gostando e que tá me fazendo feliz.
Agora, por Último, mas não menos importante... Qual seu lanche favorito?
Pastel de Lena com coca-cola. Custa dois e cinquenta aqui na esquina de casa. A coca cola eu compro no Hipinho aqui na esquina do condomínio em Jardim São Paulo. É dois e cinquenta também a de um litro de vidro. Ou seja, com 5 conto eu to feliz.
E o que podemos esperar nesses próximos trabalhos?
Eu não sei. Nem eu to esperando. Eu só vou lá e vou fazer. Se todo mundo escutar a minha música com o coração, eu já terei alcançado boa parte do meu objetivo.
O que te inspira a fazer música?
Depende. Normalmente eu escrevia quando tava triste, eu tinha dificuldade de escrever musicas em momentos felizes. Era mais a base de tristeza, ou raiva, ou tiração com alguma coisa. Mas hoje em dia consigo falar de amor e escrever letras mais felizes. Recentemente compus uma musica pro meu filho, Dom. A gente lançou no dia 11 de junho, no dia do aniversário dele de 2 anos. Espero que quando ele crescer, não me ache cafona.
Ensaio também é show! |
Como tem sido a recepção do seu projeto por meio do público?
Melhor do que eu esperava. No show da Mansão do Amor deu mais gente do que eu esperava, e pra minha surpresa, as pessoas cantaram as musicas que eu tinha postado anteriormente, e foi lindo.
Que outras coisas você faz além da música?
Eu cuido dos meus filhos, da casa, da comida, do marido, de mim.
O que você tem ouvido, e o que tem de bom pra indicar?
Além de Mundo Bita e Palavra Cantada que é de lei aqui em casa. Eu escuto as mesmas coisas sempre. Roberto Carlos, Celly Campello, Raul, mutantes, Rita, Caetano,Gil Recentemente eu ouvi o novo EP de Helton Moura. Tá muito lindo, muito sincera a música dele. E tem um outro rapaz que eu achei incrível uma musica especifica dele: É Igor de Carvalho, a música é Samba de Todas as Crenças.
Que dica você faria pra quem tá começando?
Na verdade se alguém que tiver começando receber uma dica, que me diga, porque eu também to começando.Eu, sinceramente, não tenho a menor noção do que eu to fazendo, eu sei que tô gostando e que tá me fazendo feliz.
Agora, por Último, mas não menos importante... Qual seu lanche favorito?
Pastel de Lena com coca-cola. Custa dois e cinquenta aqui na esquina de casa. A coca cola eu compro no Hipinho aqui na esquina do condomínio em Jardim São Paulo. É dois e cinquenta também a de um litro de vidro. Ou seja, com 5 conto eu to feliz.
Estou mais feliz por mim em ter conhecido você do que você por ser você e meter a cara pra você o que realmente faz sentido pra todos nós... Sua música é o retrato do que nós ( pessoas que amam alguém) precisava.
ResponderExcluirQuerida muito sucesso pra vc!!!Fez bem largar o jornalismo, rsrsrs e se tornar essa cantora massa.Que vc possa galgar lindos passos na sua carreira,vc vai longe gata.Bjão����������
ResponderExcluirMuito orgulho dessa prima maravilhosa e talentosa!! Vai longe sempree. ��������❤️
ResponderExcluir