No programa Recife Lo-Fi dessa quinta-feira (6) Zeca Viana recebe a cantora, compositora e produtora goianense Sam Silva em um bate-papo sobre sua trajetória artística, produção musical, a cena musical de Goiana (PE) e o seu primeiro disco solo que está em processo de produção. Além da entrevista teremos muita música pernambucana com Babi Jaques & Lasserre feat Sofia Freire, Liv, Carranza, O Quartinho, Feitiçeiro Julião e projeto Tertúlia. Imperdível!
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Produção: AlexandreMelo e Kamila Ataíde
Trabalhos técnicos: Ricardo Wanderley
Gestão administrativa: Alexandre Melo
Comunicação: Kamila Ataíde
Direção/apresentação: Zeca Viana
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O programa Recife Lo-Fi é uma produção da sociedade civil e tem o apoio da Fundação de Cultura Cidade do Recife por meio do Edital de Ocupação da Grade de Programação da Frei Caneca FM e incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura - FUNCULTURA
sexta-feira, 31 de julho de 2020
segunda-feira, 20 de julho de 2020
Escute aqui o programa Recife Lo-Fi de estreia especial SATWA e entrevista com Lailson de Holanda
O programa Recife Lo-Fi estreia a sua segunda temporada apresentando um especial com o álbum SATWA e uma entrevista com Lailson de Holanda. O programa foi ao ar quinta-feita (16/07/20), às 20h, com transmissão para toda a região metropolitana de Recife (101.5 FM), por aplicativo e pelo site www.freicanecafm.org 🔥🎧🎙 • O programa Recife Lo-Fi é uma produção da sociedade civil e tem o apoio da Fundação de Cultura Cidade do Recife por meio do Edital de Ocupação da Grade de Programação da Frei Caneca FM e incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura - FUNCULTURA. • Produção: Alexandre Melo e Kamila Ataíde Trabalhos técnicos: Ricardo Wanderley Gestão administrativa: Alexandre Melo Comunicação: Kamila Ataíde Direção/apresentação: Zeca Viana • Facebook: https://pt-br.facebook.com/RecifeLoFi Blog: https://recifelofi.blogspot.com Soundcloud: https://soundcloud.com/recifelofi
segunda-feira, 13 de julho de 2020
Recife Lo-Fi estreia a sua segunda temporada na Frei Caneca FM apresentando SATWA
Lula Côrtes e Lailson de Holanda
Começa essa semana a SEGUNDA TEMPORADA do nosso programa Recife Lo-Fi na Frei Caneca FM. Estamos animados por podermos voltar a difundir música autoral pernambucana e, claro, música gravada nos cafofos lo-fi espalhados no estado e no país. O programa de estreia apresenta um especial com o álbum SATWA e uma entrevista com Lailson de Holanda. É essa quinta-feita (16), às 20h, com transmissão para toda a região metropolitana de Recife (101.5 FM), por aplicativo e pelo site www.freicanecafm.org 🔥🎧🎙
O programa Recife Lo-Fi é uma produção da sociedade civil e tem o apoio da Fundação de Cultura Cidade do Recife por meio do Edital de Ocupação da Grade de Programação da Frei Caneca FM e incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura - FUNCULTURA.
Produção: Alexandre Melo e Kamila Ataíde
Trabalhos técnicos: Ricardo Wanderley
Gestão administrativa: Alexandre Melo
Comunicação: Kamila Ataíde
Direção/apresentação: Zeca Viana
O programa Recife Lo-Fi é uma produção da sociedade civil e tem o apoio da Fundação de Cultura Cidade do Recife por meio do Edital de Ocupação da Grade de Programação da Frei Caneca FM e incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura - FUNCULTURA.
Produção: Alexandre Melo e Kamila Ataíde
Trabalhos técnicos: Ricardo Wanderley
Gestão administrativa: Alexandre Melo
Comunicação: Kamila Ataíde
Direção/apresentação: Zeca Viana
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
Entrevista com Cassiola (PE) que lança o novo single "E.T. do Janga"
Cássio Henrique, Cassiolinha, Super Cássio ou Cassiola. |
Garoto prodígio das rodinhas de violão psicodélicas das noites de Olinda e Recife, Cássio Henrique lança seu novíssimo projeto Cassiola (apelido de infância) com mais um single "E.T. do Janga" que está saindo pelo nosso selo Recife Lo-Fi Records. Batemos um papo com ele para sabermos um pouco mais do universo cassioliano! Vamos ao papo!
Grande Cássio, massa ter você aqui no Recife Lo-Fi!
Vamos direto ao assunto! Você lembra a primeira vez que ouviu um vinil? E a
última vez, qual foi?
A primeira vez obviamente não lembro, mas a lembrança mais
antiga que tenho é de ouvir o disco da Xuxa em espanhol.... acho que amava a
Xuxa mais do que a minha mãe na época! O último acho que foi o disco de
"Edu Viola - Psilocibina" que ganhei de presente recentemente! Adoro
essas bolachas, se Buda quiser, terei minhas músicas lançadas em vinil!
Quais as tuas primeiras experiências musicais? Já teve
banda?
Eu tinha um pianinho de brinquedo e anos depois tive um
teclado desses Casio, mas só brincava, fui desleixado e acabei não aprendendo
esse tipo de instrumentos. Depois ganhei um violão Di Giorgio doado por um
primo meu, logo contarei mais detalhes sobre ele....
Sobre ter banda, cheguei a entrar em uma chamada "Dona
Mercedes" lá pra 2005, mas poucas semanas depois ela terminou. Em 2008
tive outra que nem chegou a ter nome fixo, o mais perto de se chamar era
"Dona Fátima e Seus Doze Assassinos", essa banda chegou a ter vários
ensaios, tinha potencial, tinhamos músicas autorais e até fãs tinhamos, mas
infelizmente o projeto mixou. Pelo que me lembro a banda era composta por
Alexandre Bah na bateria, Hugolino na guitarra, Cleberson Binho na segunda
guitarra, Diego Gonzaga (hoje dos Verdes & Valterianos) no baixo e eu
no vocal. Também tive um breve projeto com Ana Carolina Bevenuto...
Quando aprendeu a tocar violão? Você também dá aulas de
violão não é?
Quando eu tinha uns 14 ou 15 anos ganhei um Di Giorgio do
meu primo, fui aprendendo como autodidata inicialmente pegando umas revistinha
de cifras de cifras aqui e dicas dos amigos acolá até que esse violão foi
quebrado duante uma briga em um péssimo fim de semana. Depois da maré ruim
passar ganhei 2 Tagimas, um de aço e um de nylon que tenho até hoje, então daí
passei a aprender de maneira mais profissional fazendo violão clássico e canto
na Escola de Edna Candeia, uma cantora bem conhecida do Bairro de Jardim São
Paulo e anos depois fui aprender na escola João Pernambuco e ultimamente entrei
na ETECM (Escola Técnica Estadual de Criatividade Musical). Sobre dar aulas, sim! Tô dando aulas particulares de violão
básico pra principiantes, ainda tá meio raso, mas como voltei a estudar teoria
a tendência é amadurecer. Apesar do negócio estar verde, é bem bacana a
experiência, tô gostando!
Desde quando vem compondo e quais as suas principais influências?
Desde criança idealizava composições minhas brincando num
gravador de fita k7. As influencias definitivas pra mim tentarei me lembrar....
vai de Beatles, Pink Floyd e Syd Barrett, Beach Boys, Mutantes, Arnaldo
Baptista, Patrulha do Espaço, Rita Lee & Tutti Frutti, Raul Seixas,
Made In Brazil, Ney Matogrosso, Elvis Presley, a turma do Manguebeat, a turma
do "Udigrudi".... por aí vai! Menção honrosa as bandas recifenses do
cenário pós-mangue como os Canivetes, Os Insites, Polydriver entre outras que
me divertiam nos meus primeiros rolés no Recife Antigo.
Como foi a experiência de gravar o primeiro single? De
onde surgiu a ideia de "viajando, viajando para o mar"?
A lembrança mais antiga que me lembre foi que eu ficava
mentalizando o instrumental da música Manic Depression do Jimi Hendrix e do
nada a minha melodia aparece em cima.... fiquei com ela na cabeça até começar a
compor. Vivia mostrando pros amigos, eles adoravam, mas eu tinha receio em
gravar... demorou uns 2 ou 3 anos pra eu tomar vergonha na cara e gravei! Já
tava chegando aos 30 anos e precisava mostrar ao mundo algum registro meu!
O que você pode nos falar desse novo single que
estamos lançando hoje, o E.T. do Janga?
É uma homenagem ao bairro em que meio que nasci (na verdade
nasci no Bairro de Aflitos), vivi os primeiros anos da minha vida nesse lugar.
Cheguei a voltar a morar nesse bairro no início da minha vida adulta por uns 2
anos. O Janga é conhecido por várias aparições de OVNIs nele, então numa noite
estava inspirado com um desejo insano de fazer um space-rock ao estilo Patrulha
do Espaço com Hawkwind, daí surgiu essa música.
Muita gente cobra apresentações suas ao vivo! Está com
planos de montar uma banda? Aliás, pode ser que alguém que esteja vendo essa
entrevista queria fazer parte da tua banda, deixa o convite!
Passei uns 15 anos da minha vida querendo e tentando ter
banda, mas os projetos sempre ficaram no quase, foi frustrante... só agora com
30 estou tendo projeção, acho que vou tentar algo mais intimista primeiro, aos
poucos vou procurar outros músicos, pois já tem artistas como o casal do
Sargaço Nightclub me dando uma forcinha, o Zeca Viana mesmo é o meu Carlos
Miranda. Gostaria de ter uma banda, quem pensar parecido comigo musicalmente
fique a vontade! Se André Matraca conseguiu baterista pra banda dele eu também
consigo montar um conjunto! Nháááá...!!! Mas olho ao redor e vejo muita dificuldade dos artistas
daqui.... é triste ver tanto artista bacana e consagrado se restringir a
pequenos bares. Raramente vejo meus colegas conterrâneos realizarem shows em lugares
mais dignos, apresentações como a de Diablo Angel que houve no Teatro Hemílio
Borba Filho deveriam ser mais comuns! Muitos lugares bacanas como o Jambo Azul,
Estúdio Casa Verde, Mansão do Amor duraram muito pouco tempo. Torcendo pro novo
Terra Café I Bar não ter esse destino! Espero que também um dia o Iraq volte a
ter eventos com bandas, lá é muito legal!
Quem é Cássio e quem é Cassiola?
Cássio é um esquisito aleatório de Pernambuco, o Cassiola é
um Reflexo dele.
Qual sua comida favorita? Gosta de cozinhar?
Sou mal exemplo alimentar! Pra ter uma ideía, sou viciado em
biscoitos recheados de chocolate, é sofrível evitar comer isso todos os dias
(risos), quase fiquei diabético na adolescência! Amo churrasco, mas simpatizo
muito com o veganismo, as vezes compro as coxinhas veganas de Centurion da Mata
e admiro muito a cozinheira da "Cozinha Abolicionista" Carlinha
Falcão.
Cozinhar, eu tento fazer umas coisas, faço comidinhas
típicas de barzinhos, um dia eu tomo vergonha na cara e evoluo nisso!
Quais os planos daqui para frente?
Vou tentar ir adiante com meu curso de música na ETECM,
arranjar mais alguns alunos de violão pra melhorar minha renda e principalmente
ir adiante com minha obra que finalmente está saindo do papel. Parafraseando o
Jailson Mendes, é trabalhar e relaxar!
É isso! Muito obrigado e o espaço é todo seu!
Brigado em dobro! Espero que a turma curta o meu trabalho!! Agradeço
além dos familiares que me apoiaram, agradeço a Hugo Rocha, Xaeinne que me deu
esse nome artístico, Esmael Feijó, Zeca Viana que está produzindo meu trabalho,
Carlos Eduardo e mais um monte de gente e as forças metafísicas que pode ser
Deus, Goku, Buda que existindo ou não estão me ajudando neste momento!
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Entrevista com Júlio Ferraz (PE)
Júlio Ferraz / Divulgação. |
Por Magdiel Araújo
Vamos começar com a pergunta mais difícil. Ao leitor que
ainda não te conhece, como você se definiria?
Como música, livre. É o
que mais se aproxima de uma definição para o que faço.Vivo em mutações e eu não
sigo uma única direção, trabalho com diversas linguagens. Para mim a
música não tem um teto, logo cada disco provavelmente sempre será uma
novidade até mesmo para quem já conheça meus álbuns anteriores; isso é algo que
pretendo viver até o meu último suspiro.
Nesse sentido, como rolou o início do seu trabalho?
Apesar
de ser guitarrista, sou de família de violonistas e a cidade onde nasci e me
criei é bastante musical; logo, aos treze anos eu já tinha banda. A
impressão que tenho é que sempre estive na música pois isso foi algo que sempre
levei muito a sério, e por essa razão desde bem jovem sempre busquei como
objetivo viver das minhas criações.
Como vem sendo a recepção do público?
Desde que iniciei
minha carreira solo não acho que fiz shows suficientes para responder com
propriedade essa pergunta. Mas os álbuns tem tido uma recepção muito boa.
Como é seu processo de criação?
Se tratando de canção,
no maior número de vezes apenas acontece, é algo natural e quase
diário. Para os temas instrumentais de certo modo também é algo que
acontece; vem em minha cabeça e com o tempo eu vou organizando no papel, depois
trabalho nota por nota e instrumento por instrumento, sempre respeitando as
intenções que tenho para com o resultado geral. É tudo muito pensado, seja
quando escrevo um álbum ou mesmo faixas soltas, e diante disso vou
desenvolvendo a música com bastante cuidado e paciência até chegar ao
que busco; sozinho ou acompanhado por parceiros musicais como Marcelo
Rangel, Nana Milet, Henrique Flora, Yargo Feghali e muitos outros nomes que
sempre estão próximos de mim nesses trabalhos.
Você se aventura em outros projetos?
Eu trabalho com
muita gente, sempre estou tocando, vivendo trocas muscais, produzindo,
gravando, buscando novos sons. Mas nesse momento o meu foco principal é minha
carreira solo e o Novanguarda. Claro que com todo esse tempo fazendo música
muito material foi desenvolvido, afinal toquei com bastante gente, músicos
ótimos de diversos estilos, e sim tive alguns projetos, mas em sentido de banda
mesmo, álbum ou fonograma não há muita coisa lançada (ainda). Passei mais da
metade da minha vida no sertão pernambucano, as dificuldades para gravar e
fazer shows sempre foram bem maiores do que em outros lugares onde
estive. Mas com o olhar no agora, existe material pronto para acontecer e
também vários convites, infelizmente ainda não posso falar sobre o assunto.
Pra você, qual seria a função da arte e o seu papel
nisso?
Educar, comunicar, provocar ... Existir. Meu papel?
Produzir, criar...
Quais são suas referências?
Os dias. Para cada
novo momento algo acontece, e estou sempre atento.
O que você recomenda para as pessoas ouvirem?
Tudo que
se refere a "som", não apenas canções, temas. Eu costumo ouvir
tudo, até o que eu não gosto; acho importante ter certeza sobre minhas
opiniões, e a prática passa a ser uma ferramenta boa para isso.
O que fazer na horas vagas?
Faz pelo menos dois meses
que não encontro essas "horas vagas". Estou no sertão de Pernambuco
em uma missão um pouco diferente, relacionadas a família e saúde, então tenho
dividido essas tarefas com as finalizações do meu novo álbum. O que me sobram
como "horas vagas" tem sido utilizado para dormir, no máximo visitar
algum amigo ou amiga, e receber algumas visitas.
Alguma dica para quem está começando ou pretende começar
alguma coisa? Na música?
Comece se realmente acreditar no que
faz, se tiver a certeza quanto ao que quer. Saiba falar e também ouvir,
seja fiel ao que busca; com pé no chão e atento a cada estrada. Mergulhe.
Planos para o futuro?
Sempre. Esse ano eu lanço o
meu segundo álbum solo, "O Manifesto Das Cores". Isso é apenas um
recorte de muita coisa que está programada para acontecer em 2018, estou
trabalhando bastante para que vocês possam ter acesso a todas essas novidades o
mais rápido.
E por último (mas não menos importante), qual o lanche mais
legal que você já comeu? O pão da padaria de Zé de Isabel em Floresta
acompanhado por um café coado sem açúcar. Nenhum outro lanche superou ainda
essa obra de arte quente saindo do forno a lenha.
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